Os tesouros da família Arquivo – Oficina de Educação Patrimonial
do APERS
As oficinas de
Educação para o patrimônio do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul –
APERS buscam despertar nos estudantes o interesse pela preservação do
patrimônio arquivístico, arquitetônico e histórico cultural. As atividades
estimulam a reflexão sobre o modo como o patrimônio foi constituído e sobre as
políticas de preservação do mesmo. Procuram, ainda, instigar o debate e a
consciência crítica, sobre temas como memória, identidade e cidadania.
Metodologia:
Os alunos são recepcionados no auditório do APERS, onde conhecem um pouco da história do espaço que estão
visitando e são apresentados à atividade que vivenciarão. Em seguida visitam o
pátio e um dos prédios que abriga o acervo, conhecendo sua estrutura e os
mecanismos utilizados para a preservação da documentação.
Na oficina Os Tesouros da família
Arquivo, os alunos entram em contato com fontes primárias que tratam do período
da escravidão: carta de alforria, contrato de compra e venda de escravos,
testamento, inventário e processo crime. Os alunos são instigados a conhecer
fontes primárias e a produzir seus próprios registros, ao preencherem uma ficha
com dados pessoais, que dizem respeito à sua própria história. Depois disso, é
apresentada a peça de fantoches “A Família Arquivo conta sua História”. Nela,
quatro personagens introduzem a discussão a respeito da escravidão e da
importância da preservação patrimonial para a compreensão deste e de outros
temas da História do Brasil. O manuseio das fontes primárias se dá na Caça ao
Tesouro, atividade na qual os alunos procuram nas prateleiras do APERS
documentos que trazem registros sobre indivíduos que foram escravos no Rio
Grande do Sul. A análise dos documentos que trazem registros sobre indivíduos
que foram escravos no Rio Grande do Sul. A análise dos documentos feita em
pequenos grupos é, ao final socializada com a turma.
O passeio ao Arquivo
Público foi...
A gente aprendeu como
é bom preservar documentos, agente aprende coisas de outras pessoas e um dia
irão aprender sobre nós. O nosso passeio foi ótimo, a parte que agente mais
gostou foi a brincadeira da caça ao tesouro, agente adorou brincar de procurar pistas
e depois ler um documento com a lupa. O documento era muito interessante dizia
sobre compra e venda de um casal de escravos, o Vicente e a Jacinta que tinham
um filho de um ano chamado Fortunato. Agente também adorou aprender novas
palavras e seus significados. O nosso passeio foi muito divertido, adoramos! Mitiely, Jessica e Ariadnes/62
Achamos um registro
de compra e venda de escravos, era um casal com um filho. Eles eram crioulos
(nascidos no Brasil) e ladinos (sabiam cozinhar ou ler e escrever), idade
desconhecida. Aprendi que os escravos eram tratados que nem bichos, tratados
com violência, não tinham direito a liberdade, eram tratados como mercadoria. Adrilene/71
Nós pesquisamos sobre
a escravidão, compra e venda de escravos, carta de alforria, como os escravos
eram tratados na época e depois da abolição. Aprendemos também a importância e
influência de tudo isso nos dias de hoje e como é guardado e preservado os
documentos que guardam a história do Rio Grande do Sul. Jennifer e Tainara/71
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