O Grande Tambor
O
filme narra a trajetória do Tambor de Sopapo, que carrega a história da
diáspora africana no Rio Grande do Sul. Sua matriz vem pelas mãos e mentes dos
africanos escravizados para a região das charqueadas, ao extremo sul do Brasil.
É considerado sagrado, retumbando o som por séculos de um purificar religioso
para os rituais de matança - realidade presente nas propriedades que produziam
o charque entre os séculos XVIII e XIX. A partir da década de 1950, inicia seu
caminho no carnaval, quando surgiram as primeiras escolas de samba no estado. O
Grande Tambor conta uma parte da história sobre a contribuição dos negros e
seus descendentes na formação simbólica e cultural do povo do Rio Grande do
Sul. Sobreviveu pelas mãos de Mestre Giba Giba, percursionista que tratou este
instrumento com a grandeza de sua história, seja na Escola Praiana, como no seu
trabalho de músico e de Mestre Baptista, Griô, que preservou a memória e a arte
da fabricação de um instrumento de som grave e marcante e que hoje é patrimônio
brasileiro.
Alunos da Escola
Santa Luzia fazem oficina de sopapo com o Mestre Wado.
PERCPOA
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