domingo, 14 de outubro de 2012

Os tesouros da família Arquivo -Oficina de Educação Patrimonial do APERS


Os tesouros da família Arquivo – Oficina de Educação Patrimonial do APERS



As oficinas de Educação para o patrimônio do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul – APERS buscam despertar nos estudantes o interesse pela preservação do patrimônio arquivístico, arquitetônico e histórico cultural. As atividades estimulam a reflexão sobre o modo como o patrimônio foi constituído e sobre as políticas de preservação do mesmo. Procuram, ainda, instigar o debate e a consciência crítica, sobre temas como memória, identidade e cidadania.




Metodologia:

Os  alunos  são recepcionados  no  auditório  do APERS,  onde conhecem um pouco da história do espaço que estão visitando e são apresentados à atividade que vivenciarão. Em seguida visitam o pátio e um dos prédios que abriga o acervo, conhecendo sua estrutura e os mecanismos utilizados para a preservação da documentação.
Na oficina Os Tesouros da família Arquivo, os alunos entram em contato com fontes primárias que tratam do período da escravidão: carta de alforria, contrato de compra e venda de escravos, testamento, inventário e processo crime. Os alunos são instigados a conhecer fontes primárias e a produzir seus próprios registros, ao preencherem uma ficha com dados pessoais, que dizem respeito à sua própria história. Depois disso, é apresentada a peça de fantoches “A Família Arquivo conta sua História”. Nela, quatro personagens introduzem a discussão a respeito da escravidão e da importância da preservação patrimonial para a compreensão deste e de outros temas da História do Brasil. O manuseio das fontes primárias se dá na Caça ao Tesouro, atividade na qual os alunos procuram nas prateleiras do APERS documentos que trazem registros sobre indivíduos que foram escravos no Rio Grande do Sul. A análise dos documentos que trazem registros sobre indivíduos que foram escravos no Rio Grande do Sul. A análise dos documentos feita em pequenos grupos é, ao final socializada com a turma.






       
 

                                                 



                                 












                                                                                                                                      



                               

















                               




























O passeio ao Arquivo Público foi...

A gente aprendeu como é bom preservar documentos, agente aprende coisas de outras pessoas e um dia irão aprender sobre nós. O nosso passeio foi ótimo, a parte que agente mais gostou foi a brincadeira da caça ao tesouro, agente adorou brincar de procurar pistas e depois ler um documento com a lupa. O documento era muito interessante dizia sobre compra e venda de um casal de escravos, o Vicente e a Jacinta que tinham um filho de um ano chamado Fortunato. Agente também adorou aprender novas palavras e seus significados. O nosso passeio foi muito divertido, adoramos!   Mitiely, Jessica e Ariadnes/62

Achamos um registro de compra e venda de escravos, era um casal com um filho. Eles eram crioulos (nascidos no Brasil) e ladinos (sabiam cozinhar ou ler e escrever), idade desconhecida. Aprendi que os escravos eram tratados que nem bichos, tratados com violência, não tinham direito a liberdade, eram tratados como mercadoria.      Adrilene/71

Nós pesquisamos sobre a escravidão, compra e venda de escravos, carta de alforria, como os escravos eram tratados na época e depois da abolição. Aprendemos também a importância e influência de tudo isso nos dias de hoje e como é guardado e preservado os documentos que guardam a história do Rio Grande do Sul.        Jennifer e Tainara/71






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